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23 de jun. de 2011

Amor na tarde

Esse, filme é simplesmente maravilhoso. Há tempos não vejo um filme romântico tão bem construído do início ao fim em todos os detalhes. Vale a pena assistir, típica obra estrelada por Audrey Hepburn.

Sinopse:

Em Paris, Ariane Chavasse (Audrey Hepburn), a filha de Claude Chavasse (Maurice Chevalier), um detetive particular, descobre que um caso de infelidade no casamento resolvido por Claude vai terminar em morte, pois o marido ofendido vai matar o amante da sua mulher, Frank Flannagan (Gary Cooper), um milionário americano. Mas quando vai avisá-lo ela sente-se atraída, mas ele logo viaja. No entanto, a paixão que Ariane sente continua e quando Frank retorna à cidade eles acabam se reencontrando. Como ele é conhecido por seus diversos casos amorosos, ela se inspira nas várias investigações feitas por seu pai para "fabricar" uma série de relacionamentos e, assim, se sentir em igualdade para poder competir com ele e lhe provocar um certo ciúme. Ele decide averiguar a verdade das afirmações dela e, sem saber, contrata o pai de Ariane para investigá-la.



Conhecido pelo realismo e cinismo com que tece suas histórias, Wilder constrói aqui uma teia edipiana, como bem lembrou seu biógrafo Hellmuth Karascke, a partir da figura do pai da mocinha, vivido pelo ótimo Maurice Chevalier. Ele é um renomado detetive parisiense que tenta desvendar para um cliente os casos amorosos do boêmio Flannagan, que anda saindo com sua mulher, até descobrir que sua filha Ariane é uma das vítimas do moderno Don Juan. É uma daquelas comédias malucas sobre o comportamento de Wilder onde tudo pode acontecer. Tudo mesmo, até um grupo de ciganos tocando a valsa vienense Fascination numa sauna turca, num dos momentos mais engraçados do filme.
A cínica inversão dos papeis promovida pela dupla de roteirista é deleite puro. Dissimulada e virgem, a doce Ariane desperta as mais recônditas emoções sexuais e desejos no maduro playboy, com suas fictícias histórias de amores pervertidos. Enciumado, atingido em seu ponto mais vulnerável, ou seja, a masculinidade, ele se rende aos encantos da Lolita wilderiana. O desfecho, como em todos os filmes de Wilder, é exemplar. “Tudo é possível se tiver um pouco de charme”, chegou dizer certa vez. Veja seus filmes e entenda por que.
* Este texto foi escrito ao som de: Blue train (John Coltrane – 1957)
Por Lucio in the Sky

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Amor na Tarde é o próprio charme, filme obra de arte!


Assistir e se apaixonar!
Beijosss*


3 comentários:

Tatiana Forneck disse...

Adorei a dica :D Só por ser com a Audrey já vale a pena hehe
Beijos
http://estilize-se.blogspot.com/

Marielle disse...

Adorei a dica de filme!!!

mto bom assistir nesse friozinho

bjos

Marielle disse...

Adorei a dica de filme!!!

mto bom assistir nesse friozinho

bjos

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